Penafiel é um concelho de montes, vales e rios, que pode ser fruído a partir de vários pontos e lugares como os belos planos de água decorrentes da albufeira do Tâmega ou as encostas agrestes do Douro. Aqui também podem ser visitados a Anta de Santa Marta, o Menir de Luzim, gravuras rupestres e várias necrópoles.
A Rota do Românico é um percurso obrigatório na região. (Penafiel, Castelo de Paiva, Paredes, Lousada, Paços de Ferreira e Felgueiras) onde poderá encontrar monumentos de características peculiares Dólmenes, Túmulos, Mamoas, Menires, entre os quais se destaca a própria origem das Termas de São Vicente, um balneário luso-romano datado de 315 d.c..
Convidamos também a fazer uma visita ao Alto Douro Vinhateiro, Património Mundial da Humanidade, onde as castas do célebre Vinho do Porto são a causa e a razão maior desta paisagem deslumbrante.
Situado na freguesia de Pinheiro, no lugar de São Vicente, este conjunto termal é constituído pelo balneário romano encontrado no início do século XX. As suas águas são consideradas as mais alcalinas da Europa e a melhor escolha para tratamentos relacionados com o sistema respiratório.
Mesmo ao lado das Termas de São Vicente podemos encontrar ruínas das termas romanas, que datam do século V D.C. e aproveitar para dar um passeio no jardim das Termas de São Vicente.
É um recanto maravilhoso. Porventura o mais convidativo desta deslumbrante região.
Temos como principal gastronomia penafidelense, a Lampreia (e o Sável), iguarias celebradas através da Rota da Lampreia, especialmente confecionada na modalidade de arroz (à Entre-os-Rios) e à Bordalesa.
Mas também são dignos de registo e boa degustação o cabrito assado no forno e o cozido à portuguesa e, na doçaria, os bolinhos de amor, as tortas de S. Martinho, a Sopa Seca e o Pão-de-Ló de Rio de Moinhos.
Como não podia deixar de ser, o vinho verde é também rei nas mesas penafidelenses, ou não fosse este o concelho com maiores responsabilidades na sua produção e exportação.
Atualmente instalado no palacete Pereira do Lago, na Rua do Paço, edifício recuperado pelos arquitetos Fernando Távora e Bernardo Távora, o Museu Municipal beneficia agora de uma ampla área de exposição e serviços que permite acolher visitantes e utentes com qualidade.
Dos vários castros do concelho de Penafiel, ressalta a Citânia do Monte Mozinho (Cidade Morta). Localizado nas de Oldrões e Galegos, trata-se do maior Castro Romano da Península Ibérica. O Povoado deste Castro, de planta ovalada e rodeado por muralhas – plataformas em que as casas foram construídas, terá sido habitado desde o século I.
Antigo mosteiro beneditino, na origem mista, cuja fundação é anterior a 994. Encontram-se ainda alguns elementos do templo pré-românico reaproveitados na igreja e espalhados pelo claustro, que marcam a existência do templo fundado pelos patronos do mosteiro, nomeadamente frisos, impostas e colunelos com decoração vegetalista.
A cerca de 324 metros de altitude, na freguesia de Oldrões, poderá encontrar o Castro de Penha Fidelis – Ruínas de um castelo medieval, que foi sede do Julgado de Penafiel de Sousa. Um local sagrado, pré-histórico, da era do bronze. Num penedo do alto do castelo está esculpida a figura do guerreiro sepultado no local.
O Santuário foi construído em finais do século XIX a par do belo Parque Zeferino de Oliveira, popularmente conhecido por Jardim do Sameiro, num encantador estilo romântico, com a cidade a seus pés.
Monumento Nacional localizado no adro da Capela de S. Roque. Trata-se de um sarcófago em granito, de Frei António da Ressurreição, padre franciscano que faleceu em 1577 vitima da epidemia que atingiu a cidade de Penafiel. Por agradecimento, a população mandou fazer o seu Túmulo e ainda hoje organiza, uma festa em sua memória.
A capela da Senhora da Cividade, situada no Monte do Coto, a escassos metros da igreja de S. Miguel de Eja, encantou pessoas das mais diversas áreas, como António Nobre, Bordalo Pinheiro ou o Cardeal Cerejeira. A partir dela pode desfrutar de uma vista deslumbrante.
Penafiel fica a 10 Kms. das Termas de São Vicente. Lá, merecem visita o santuário do Sameiro em estilo neogótico-bizantino; as igrejas da Misericórdia e da Ajuda, do século XVIII; o convento beneditino de Bustelo, medieval; a Quinta da Aveleda, famosa pelos seus vinhos, jardins e monumentalidade, do século XVII, o Museu Municipal, etc.
Entre-os-Rios, povoação distante a 3 kms. das Termas de São Vicente, situa-se na margem direita da confluência dos rios Douro e Tâmega. As ruas sinuosas e coloridas, o cais, a praia, os barcos, a povoação ribeirinha, as pontes, a gastronomia, o clima, tudo nos convida às férias e ao descanso.
Localizado na freguesia de Luzim, este monumento megalítico grosseiramente desbastado e implantado verticalmente no solo, é um marco sepulcral com 2,5 metros de altura, remontando a 2000 a.C-1000 a.C.
A uma dezena de metros do Menir, encontra-se um petróglifo denominado “Pegadinhas de S. Gonçalo”. Podem-se encontrar mais gravuras rupestres na mata da Casa das Eiras, no termo da freguesia de Luzim. No entanto as mais significativas são as denominadas “Gravuras rupestres de Lomar”, ainda na mesma freguesia.
Desde muito cedo que aqui habitaram povos neolíticos, deixando relevantes vestígios das culturas dolménica e castreia. Sendo cada dólmen a sepultura de um chefe, um herói ou talvez o necrotério de uma família. Ainda na freguesia de Santa Marta, encontram-se sepulturas antropomórficas e uma Ponte Medieval.
Situado na freguesia de Santa Marta, no lugar da Portela do Monte, este túmulo pré-histórico, popularmente designado por Forno dos Mouros, consiste numa anta ou dólmen com câmara coberta e corredor, ao qual corresponderia uma Mamoa de grandes dimensões.
Monumento Nacional construído em 1569 por João Correia, que hoje se encontra sepultado no seu interior. Templo com frontaria do séc. XVII. Foi Sé catedral. No seu exterior existe uma imagem da Nossa Senhora da Lapa.
De fundação medieval estava construído em 1065. Foi reformado no séc. XVII, tendo sido da Ordem de S. Bento. Situado na freguesia de Bustelo. A face da estrada avista-se o aqueduto que está ligado ao Mosteiro.
Situado na freguesia de Bustelo, este antigo mosteiro beneditino, masculino, apresenta-se hoje como um importante monumento barroco, individualizando-se sobretudo pelo imponente aqueduto, pelos altares e pelo cadeiral do coro, em talha, profusamente decorados.
Situada no centro histórico da cidade de Penafiel, no Largo do Município, esta igreja seiscentista é composta por uma só nave e capela-mor, cobertas por uma abóbada de berço com caixotões. O edifício sofreu várias alterações ao longo dos séculos XVII e XVIII, sobretudo no exterior.
Situada na freguesia de Rans, no lugar de Barbosa, esta residência senhorial com torre ameada foi fundada no século XII por Mem Moniz de Ribadouro. A residência apresenta um corpo construído de planta composta em U que integra ao centro a torre ameada. No piso superior da torre destaca-se uma janela de lintel manuelino.
Situado na freguesia de Paço de Sousa, no lugar de Gamuz, este antigo mosteiro beneditino, na origem misto de tipo familiar, teve fundação anterior a 994, atribuída a Tructesendo Galindes. Podem ainda encontrar-se alguns elementos do templo pré-românico, nomeadamente fragmentos de frisos, impostas e colunelos.